Contactar e esclarecer os trabalhadores

<i>«Avante por um PCP mais forte!»</i>

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A Direcção da Organização Regional de Setúbal do PCP (DORS) analisou, no dia 1 de Julho, a situação social e política e as consequências que teriam para os trabalhadores e as populações a concretização dos objectivos do Governo PSD/CDS de levar por diante o programa de submissão e agressão que PS, PSD e CDS assinaram com o FMI e a UE.

«O programa do Governo, a ser concretizado, significará mais desemprego, mais precariedade, o aumento da exploração de quem trabalha e do custo de vida, a privatização de empresas estratégicas, o definhamento da economia nacional, a destruição do aparelho produtivo e dos serviços públicos e não resolverá nenhum dos problemas com que o País está confrontado», afirmam, em nota de imprensa, os comunistas, que condenam, entre outras situações, o anúncio recente de cortes no subsídio de Natal: «um roubo aos trabalhadores».

No documento enviado às redacções, a DORS do PCP relembra ainda que nenhuma das medidas contidas no programa do Governo ou no pacto da troika estão aprovadas, e que é possível e necessário «fazer frente e impedir a concretização de cada uma das medidas negativas». Neste sentido, apela-se aos trabalhadores e ao povo que prossigam e intensifiquem a luta contra a política de direita, particularmente no próximo dia 9 de Julho, na acção dinamizada pela Interjovem, Juventude Operária Católica, Associação de Bolseiros de Investigação Científica e Movimento 12 de Março, e no próximo dia 14 de Julho, às 15 horas, na manifestação que partirá do Largo de Santos para a Assembleia da República, convocada pela CGTP-IN.

Os comunistas de Setúbal reafirmam, por outro lado, que há alternativa a este caminho de desastre nacional e que uma outra política, patriótica e de esquerda, não só é possível como necessária. O reforço do Partido, nomeadamente a concretização da Campanha «Avante por um PCP mais forte!», é determinante para a construção da alternativa. Nos próximos meses, o PCP levará ainda a cabo uma intensa acção de contacto e esclarecimento junto dos trabalhadores e do povo, nas empresas e locais de trabalho, nas festas populares e nas zonas balneares da região. A preparação e realização da 35.ª edição da Festa do Avante! integra-se nesta acção.

 

Contra o aumento da pobreza

 

Também a Comissão Concelhia da Trofa do PCP analisou, no domingo, a situação social e política, assim como a intervenção do Partido. «A recessão que vivemos, ou seja, a continuação da destruição do aparelho produtivo e a degradação das condições de vida dos trabalhadores e da população, origina ainda mais injustiça social e atira mais portugueses para a pobreza», sublinham os comunistas, informando que na Trofa o desemprego atinge já os 12,4 por cento, percentagem superior à média nacional.

Sobre as últimas eleições, a Comissão Concelhia valoriza o aumento da votação na CDU (com um crescimento superior a 120 votos no concelho), que surge na linha de anteriores subidas em eleições legislativas. «O PCP, depois das eleições, já está a trabalhar para a ruptura com esta política.» Relativamente à Trofa, na sequência dos compromissos assumidos durante a campanha eleitoral, estiveram no dia 5 de Julho, na Rua Conde S. Bento, em contacto com a população, divulgando os compromissos que já estão a ser cumpridos. Os comunistas apelam a todos os trofenses que «não se resignem, que resistam e lutem, com o PCP, contra o desemprego e o agravamento do custo de vida, pelo trabalho com direitos, justiça fiscal e uma justa distribuição da riqueza. Para que não sejam sempre os mesmos a pagar a crise.»

 

Comunistas apresentam propostas

Combater a grave crise económica

 

No Porto, a Direcção da Organização Regional do PCP anunciou que os deputados comunistas eleitos na Assembleia da República vão apresentar, este mês, cinco propostas sobre questões fundamentais ao desenvolvimento do distrito, de combate à grave crise económica e social e de promoção da qualidade de vida da população, visando a «criação de um programa distrital de promoção de emprego com direitos e de combate à precariedade», a «remoção de resíduos industriais perigosos e tóxicos em São Pedro da Cova e a requalificação da zona envolvente», a «alteração do modelo de financiamento do Metro do Porto, possibilitando o avanço da segunda fase do Metro, com a integração da Linha da Trofa», «recomendar ao Governo a construção imediata do IC35» e «reiterar o cumprimento da recomendação para abertura imediata da Repartição de Finanças dos Carvalhos».

No âmbito da divulgação destas iniciativas parlamentares, as organizações do PCP voltarão à rua, segunda-feira, para a distribuição de um comunicado regional que denuncia também os encerramentos das estações dos CTT e os cortes nos serviços prestados pelos STCP como as primeiras medidas das troikas (UE/BCE/FMI e PS/PSD/CDS).

De Beja vem a promessa de, a nível distrital, os comunistas, na Assembleia da República e fora dela, defenderem, entre outras propostas, a «manutenção da ligação ferroviária directa a Beja, assim como a sua qualificação», o «desenvolvimento de políticas de fixação de população, nomeadamente de jovens» e a «realização de um plano estratégico para o empreendimento e de criação de um Banco de Terras que permita a instalação de novos e jovens agricultores». «Denunciaremos a situação do sector mineiro e exigimos a revisão das concessões mineiras e a racionalização da sua exploração, como forma de assegurar que este recurso nacional dê um melhor e maior contributo para a economia», adianta a Direcção da Organização Regional de Beja.



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